As seguradoras usam métodos avançados para entender o risco de cada cliente e do que está sendo segurado. Vamos pegar o exemplo dos seguros de carro: veículos com itens de segurança modernos, como freios ABS, controle de estabilidade e airbags, geralmente são vistos como menos arriscados. Isso pode resultar em preços mais baixos.
Além disso, fatores externos também contam. Por exemplo, onde o carro fica guardado faz diferença. Se for em uma área com mais ocorrências de crimes, o seguro pode ficar mais caro. Já em regiões mais tranquilas, as condições podem ser melhores.
Por isso, é importante que os corretores de seguros tenham um método bem organizado para avaliar os riscos dos clientes. Neste artigo, vamos ver cinco perguntas fundamentais que todo corretor deveria fazer durante esse processo.
Esta é a primeira coisa a se perguntar quando estamos avaliando riscos. O histórico de sinistros de um cliente pode mostrar padrões importantes e nos ajudar a ter uma ideia do que pode acontecer no futuro.
Se um cliente teve muitos sinistros, isso pode indicar que ele representa um risco maior. Por outro lado, se o histórico está limpo, geralmente significa que o risco é menor.
Como perguntar: "Sr. Silva, para que eu possa oferecer a melhor cobertura para o senhor, poderia me contar se teve algum sinistro nos últimos cinco anos?"
🔥 Uma dica: Use essa informação não só para avaliar o risco, mas também para orientar o cliente sobre como evitar problemas no futuro.
As medidas de segurança que o cliente já usa podem fazer uma grande diferença na avaliação de risco e, claro, no preço do seguro.
O que observar:
Como isso ajuda: Boas medidas de segurança podem resultar em descontos interessantes nas cotações.
Uma boa forma de abordar: "Vamos conversar sobre algumas medidas extras de segurança? Elas podem não só proteger melhor o que é seu, mas também baixar o custo do seu seguro."
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Prever mudanças é essencial para fazer uma avaliação de risco precisa e que dure por mais tempo.
Alguns planos que podem mudar o perfil de risco:
Como abordar o assunto: "Sr. João, pelo que entendi, o senhor está pensando em expandir seu negócio. Que tal darmos uma olhada na sua cobertura atual? Assim garantimos que ela acompanhe o crescimento da sua empresa."
Um cliente que entende bem o que está contratando fica mais satisfeito e tem menos chance de se confundir depois.
Por que isso importa: Clientes que conhecem suas coberturas têm menos probabilidade de fazer reclamações sem fundamento e geralmente renovam seus seguros.
Como explicar de forma clara: Use exemplos do dia a dia para explicar coisas mais complicadas. Por exemplo, você pode comparar um seguro com franquia a um restaurante onde você escolhe os pratos separadamente.
Uma boa maneira de abordar: "Dona Maria, vamos dar uma olhada juntos nos pontos principais da sua cobertura? Assim, a gente garante que ela atende exatamente o que a senhora precisa."
O mundo à nossa volta está sempre mudando, e isso pode influenciar bastante o perfil de risco de um cliente.
O que devemos ficar de olho:
Como se manter por dentro: Assine boletins informativos do setor, vá a eventos da área e leia publicações especializadas.
Uma forma de tocar no assunto: "Com as mudanças recentes nas leis ambientais, seria bom darmos uma revisada na sua cobertura de responsabilidade civil. O que acha de marcarmos um horário para conversarmos sobre isso?"
Incluir essas cinco perguntas nas suas avaliações de risco vai melhorar a qualidade do seu trabalho e fortalecer suas relações com os clientes. Lembre-se, cada pergunta é uma chance de mostrar seu conhecimento e trazer mais valor ao seu serviço.
E você, corretor? Tem alguma pergunta que não deixa de fazer aos seus clientes? Conte para a gente.
Trabalhando juntos, podemos elevar o nível da corretagem de seguros no Brasil!